Pura atracção.
Teclas e notas soltas sem lições de técnica, mas discorridas com sentimento, algures entre universos de penumbra e as trevas que tão bem conheço.
Exorcizo vagarosamente os meus monstros, dou-lhes guarida e alimento-os com acordes graves e fortes, ombreados com fadas e anões dos mundos desconexos.
Pouco me importo se outros me ouvem, se gostam ou não. Toco apenas para esses seres que habitam as memórias, que carregam histórias de dor e saudade.
Cada nota uma mágoa, no deslizar dos dedos o relembrar de todos os medos e depois, deixá-los partir.
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