sexta-feira, 24 de outubro de 2014

#161 O mantra que se impõe


memórias de tempos vividos 
de tempos por viver 
de tempos que já não viverei

olhares trocados, perdidos
no âmago do meu ser
que só eu saberei

percorro imagens que sinto
mesmo quando me minto
mas vislumbro-as tão bem...

só queria ao menos um quinto
de mais tempo, neste recinto
para deixar de ser refém

desconheço o fim da história
mas insisto em guardar na memória!

o testemunho guardado
hermeticamente fechado

mas livre, na imensidão do céu. 


Olho para cima e a todos... vos mando:



SINTAM!
um beijo meu



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