quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

#213 hope


Texturas que se multiplicam, entre o acordar dos sonhos que se escondiam em segredo, por detrás do Altar do Ilusório.

O arrepio na pele e a nitidez da vertigem que agora agarro, para nela descer até às profundezas dos meus circuitos neuronais, passou a ser o desígnio último que pontua a palavra à qual me dediquei. 

Hope - porque o estrangeirismo nem sempre é feio. Esperança - porque a alma lusa está carregada dela, dispondo histórias à minha frente com séculos de vivências. 

Templarismo condicionado ao grau e aos seus mistérios, que artisticamente se desnudam em papel seda e se deixam tocar, suave e docemente, enigmáticos, fascinantes. 

Orgasmo virgem de viagens que ganham corpo, voo que levanta para longe, maquilhado que está de sonhos puros e densos. 

Bebe o cálice até ao fim, de um trago só. Faz-me isso. 

E promete-me, só mais esta vez. 


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