domingo, 19 de abril de 2015

#195 Tempus fugit


Essa estranha forma que a saudade tem, é porque a ausência: nela encontrou um meio, de se fazer sentir presente.

Tornou-se habitual na minha vida sentir pois: SAUDADES. Volta e meia aqui falo nisso.


Saudades de pessoas. 

Saudades de coisas.

Saudades de situações.

Saudades... mesmo do que nunca viverei... nesse bizarro diálogo entre passado, presente e futuro... Nesse tempo verdadeiramente novo, que a minha saudade tem.

Que SÓ ela, tem. 

Por isso, tomo também a saudade como companhia. Mergulhado em nostalgia que tempero com esperança, pontuada por episódios que ecoam no espaço das minhas memórias.

Tempo - esse mero acordo social, essa irrelevante falácia que nos trava o sonho, que o mata se deixarmos, até. 

Não tenho mais tempo, mas tenho todo o tempo do mundo... porque não mais deixarei: que o tempo mande em mim.

Há muito já, que dei as boas-vindas: à ETERNIDADE.


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