sexta-feira, 13 de junho de 2014

#108 Dia de sol, em casa


Um radiante dia de sol! Já o haviam prometido os noticiários, o boletim meteorológico e os sinais no céu, eram por demais evidentes.

Imaginei as praias repletas de gente, nomeadamente de todos quantos aproveitam hoje o feriado de Lisboa, ou de Cascais.

Imaginei as filas de espera nos restaurantes à beira mar, o brilhante sol a queimar as peles e a bronzear os não morenos.

Lembrei-me de que sou moreno todo o ano, de que em casa o ar condicionado me sabe tão bem e pensei em todos os livros que não li e das papeladas por arrumar, dispersas um pouco por todo lado. 

Haverão certamente outros dias para dar um mergulho (pelos vistos o sol continua um pouco por todo o fim de semana e certamente ainda outros dias quentes virão).

Resultado: escolhi sorrir, no meio do cheiro dos livros e das minhas anotações, na habitual e excelente companhia, recordando momentos soltos e dispersos em papéis, que contam tantas e tantas histórias... Muitas que guardo para sempre, só eu.

Olhei para a colecção de cd's imensa, que tenho acumulado ao longo dos anos... músicas que não escuto há muito, a par do silêncio, que cada vez mais gosto de escutar.

E também algum descanso, que isto de dormir quotidianamente sempre pouco, obriga por vezes (ainda que raramente) a um momento de excepção.  Tive-o hoje.

No fundo, não é preciso muito para me sentir feliz.


Viver, também é muito isto.



2 comentários:

  1. Sem dúvida! Estar em casa, descontraído, a fazer o que se gosta, é muito do viver.
    Beijinhos, mano!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Mana! Saudades de te ler, de passear contigo pelos universos que recrias, com as palavras. Um beijo cheio de carinho!

      Eliminar