sábado, 17 de maio de 2014

#80 Saudades do que não vivi


Dias de sol que sabem a África. 

Dias que rebuscam paisagens escondidas... algumas vislumbradas já, nesta vida.

O cheiro da terra molhada, os olhos nos olhos, o toque sem medo, o sorriso aberto, o calor que nos invade e preenche totalmente.

A pureza mais genuína, a ignorância original que nos surge sob a forma da inocência desconcertante, que nos mostra que o que sabemos: afinal de pouco nos serve verdadeiramente.

A Natureza firme e avassaladora, o seu poderio esmagador, o pulmão do planeta... mas também o coração.


Saudades... Do tanto que ainda não vivi.


  

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