quinta-feira, 6 de março de 2014

#15 Vamos SEMPRE a tempo


Não vale a pena tentar fugir.

É esta a vida que temos, com as condições de partida disponíveis, é certo. Mas o que que dela fazemos, depende em muito de nós.

Planos e objectivos que se vão modelando. Percalços duros de ultrapassar por vezes, a par de outras vitórias doces e saborosas. De tudo há um pouco, nesta vida.

O ciclo repete-se. Caras diferentes, situações diferentes, mas as mesmas lições. Eu pelo menos sinto assim.

Julgo que estamos cá para APRENDER. Somos seres espirituais, experimentando uma condição humana, aprendendo, errando, evoluindo.

A noção de karma, tem sem dúvida um peso importante no que nos vai acontecendo. Mas... se por vezes não podemos mudar as situações, podemos no entanto mudar SEMPRE a maneira como as encaramos.

E isso, constitui um importante legado para o futuro.

Isso: ENSINA. Faz-nos olhar com a devida distância, como se fôssemos observador e participante, nesta história que vivemos, mas onde temos que ter o sangue frio de saber: COMPREENDER.

Porque se a existência física não é eterna, todavia NÓS somos eternos. 

NÓS, seres espirituais de luz. NÓS que sobreviveremos a este corpo, às suas maleitas e ao seu consequente e inevitável envelhecimento.

NÓS, que sobreviveremos aos erros que cometemos. NÓS, que sobreviveremos às falhas que apresentamos, às mentiras que dissemos, aos males que ocasionamos.

Porque NÓS, (no nosso EU mais íntimo e espiritual), ESTAMOS AQUI A EVOLUIR, PARA DEPOIS ASCENDER.

Mas só quando estivermos preparados. Poderá ser na hora da morte. Ou talvez ainda falte mais um conjunto de coisas. 

E aí, voltamos... que remédio! :)

Não sei se voltarei. A julgar pelos erros cometidos, julgo que sim. A menos... que aprenda entretanto.

Estou a fazer por isso. 

Consideremos isso como "circunstâncias atenuantes", que irei apresentar no momento exacto no objecto da minha defesa, a quem de direito sei que lá estará de certeza, superiormente para me julgar:


EU. 


Admirados? Atenção que falo-vos de "EU", mesmo! Não deste mero "invólucro" através do qual me movimento, quotidianamente.

Continuo pois, a recolher dados processuais para a minha derradeira defesa. Se estivesse no vosso lugar?

Nessa matéria, fazia sem sombra de dúvida: igual.

Boa sorte.



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