segunda-feira, 17 de março de 2014

#24 A arte que a todos corre nas veias


Toco desde sempre. Curiosamente, é das poucas coisas que nunca deixei de fazer.

É como respirar! Todos os dias da minha vida. 

Se não houver oportunidade de o fazer num instrumento orgânico, toco por segundos no tablier do carro em que conduzo, na porta por onde passei, na janela que abri, em mim próprio.

Trauteio melodias e ritmos que não sei de onde vêm, nem de que tempo são. Quem sabe: vindos de outra era, ou de uma outra existência.

Sei tão somente que me são familiares. São quentes, correm-me nas veias e fazem parte de mim. 

Também por isso, 


nunca estou sozinho.




Um conselho? Toquem, pintem, escrevam, esculpam, dancem, fotografem, filmem, representem no teatro... enfim, dediquem parte do vosso tempo a uma arte, seja qual for! 

Ainda que não seja para mostrarem de forma profissional o resultado a ninguém, façam-no! Pelo menos para se conhecerem melhor a vós mesmos. 


Acreditem: resulta.



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