Não custou mais que alguns segundos. Foi só carregar na desactivação de conta, perante mensagens de incentivo para que ficasse e alguma chantagem psicológica para que não deixasse de escrever aos meus amigos. Interessante este marketing.
O facebook ficou então supostamente mais pobre.
Ficou mesmo? Como se por ventura se importasse com a minha saída, numa facturação que ascende aos milhares de milhões de euros e com números fantásticos de utilizadores.
Mas que me sinto mais livre, isso sinto.
Por ventura mais sozinho. Mas continuo com os mesmos livros, as mesmas músicas, os mesmos amigos (os que são mesmo a sério) e sem dúvida com mais paz.
Olho pela janela e respiro uma liberdade aparente.
Este remédio já não me fazia bem. Volto pois novamente aos xaropes antigos que sabiam pior, mas me fazem definitivamente melhor.
Se quiserem experimentem também destes, mas não larguem os outros que ainda tomam! A medicina que aqui uso não é nada convencional e não me quero responsabilizar por irem de urgência para alguma unidade de saúde...
Confesso que tenho essa tentação também. A de acabar com esse mundo cheio de "amigos" virtuais que não conheço de lado nenhum. Mas a par desses há os outros. Os amigos reais, até as pessoas de familia que vivem no país e no estrangeiro, que através do facebook vou contactando e acompanhando de forma que antes não fazia. Através do FB encontrei amigos de escola e do serviço militar com que não contactava há muitos anos. Sair dessa rede social é uma decisão dificil. Talvez o melhor caminho seja mesmo restringi-la a quem conheço mesmo. Veremos...
ResponderEliminarMeu amigo! Bom ler-te por aqui. Sabes, cansei-me de tanta exposição mas sem dúvida subscrevo as mais valias de que falas. Ainda assim, para mim feito o balanço, era tempo de sair por um vasto conjunto de motivos.
EliminarAqui virá apenas quem goste da escrita e quem de mim gostar, independentemente disso, pode escrever um mail, fazer um telefonema, agendar um café... Saudades de tudo isso... Abraço. Aparece sempre que queiras que és sempre bem-vindo em todo o lado onde eu estiver.
Este texto está mto de acordo com um sentimento que tb partilho! Vou tornar-me seguidora do "Remédios ao Acaso".
ResponderEliminarFACEBOOK VVV
Vantagens e Vice Versa
Apesar de ter iniciado o FB em 2009, a minha atividade até 2011 foi bastante escassa, depois fiquei mesmo ausente. No ano passado regressei a estas andanças…
Para minha surpresa, o face tornou-se outra realidade, com mais gente adicionada, mais informação a circular, a expressão da personalidade de cada um através dos posts.
Uns, dados à proteção doas animais abandonados, outros, à partilha de frases e imagens poéticas ou positivas, alguns partilhando ideias, conhecimentos, fotografias, acontecimentos pessoais...
Divulgando música, poesia, pintura,…
Encontra-se de tudo um pouco, é verdade, para mim tornou-se demasiado "fast", fruto do mundo agitado em que vivemos...
Penso que, por vezes, e falo até por mim, o FB pode até ser obsessivo, repetitivo e a partilha de informação é tanta, tão diversificada, que não nos chega tudo e, por vezes, o que chega não interessa para nada.
Se no início só aceitava pessoas que me fossem muito próximas, de repente já me vi a aceitar conhecidos ou amigos de amigos e questiono-me se não devia restringir o leque de "amigos"…
Porém, não posso negar que o facebook tem tb algo de benéfico e positivo , temos apenas que saber selecionar o que ( e quem) nos interessa e faz mais felizes, mais instruídos, melhores.
ResponderEliminarUma das coisa boas (maravilhosas) é pôr em contacto pessoas distantes em kms (familiares ou amigos) e permitir que estejam presentes na nossa vida diariamente, outra é entrarmos em contacto com ex-colegas, amigos, pessoas com quem dificilmente voltaríamos a contactar porque lhes perdemos o rasto. Tb nos permite estar na "cavaqueira" com amigos sem sair de casa (por vídeo-chamada, por exemplo)...
REENCONTROS
Há dias, reparei que tinha uma mensagem de um ex-colega da escola primária, achei engraçado porque, entretanto, passaram 30 anos. O face permite-nos reencontros mmo que virtualmente. Se o encontrasse na rua, seria mais um anónimo desconhecido, pois garanto-vos que não o reconheceria, e agora, de súbito, já é amigo, novamente. Sendo virtual, é real, alguém com quem partilhei uma história.